A sonoridade do registro agudo da clarineta foi associado, a princípio, ao som do trompete, tanto que o primeiro nome dado ao instrumento foi mock trumpet (mock=“zombar”,“imitar”). Posteriormente, o registro agudo começou a ser chamado de “clarino” ,ainda em referencia ao trompete, derivando em clarineta, ou seja “pequeno clarim”.
A grande diferença da clarineta em relação aos demais instrumentos de sopro é que numa mesma posição o instrumento emite um intervalo de 12ª, enquanto os demais instrumentos emitem uma oitava. Essa característica possibilita à clarineta possuir a maior tessitura entre os instrumentos de sopro, de quase 4 oitavas. Logo, essa e outras características começaram a cativar os compositores.
Em 1740, Vivaldi compôs tres concertos grossos para dois clarinetes e dois oboés e Handel compos uma abertura para dois clarinetes e corno di caccia na mesma decada. Karl Stamitz e Georg Fuchs compuseram concertos para integrantes da famosa Orquestra de Manheim na década de 1780. Esses concertos demonstravam a grande facilidade com que os executantes podiam passar do registro grave ao agudo, porém a afinação e progressões cromáticas eram ainda grandes desafios. Durante esse período foi significante a experimentação por parte de luthiers no tubo e furos do clarinete com o objetivo de superar esses problemas.
Em finais do século 17, o clarinete sofreu uma evolução com a introdução de novas chaves e alterações ao nível do diâmetro e posições dos orifício. Ivan Muller (Alemanha) desenvolveu nesta fase o clarinete de 13 chaves cuja popularidade se manteve até finais do séc. XIX.
Entre 1839 e 1843, Joachim Klosé e Theobald Buffet adaptaram ao clarinete o sistema de colocação de dedos da flauta, chamado Boehm. Apesar deste ser o sistema habitualmente utilizado hoje em dia, subsistem ainda outros sistemas, como é o caso dos sistema “Albert” e “Oehler” (usados sobretudo na Alemanha).
A grande diferença da clarineta em relação aos demais instrumentos de sopro é que numa mesma posição o instrumento emite um intervalo de 12ª, enquanto os demais instrumentos emitem uma oitava. Essa característica possibilita à clarineta possuir a maior tessitura entre os instrumentos de sopro, de quase 4 oitavas. Logo, essa e outras características começaram a cativar os compositores.
Em 1740, Vivaldi compôs tres concertos grossos para dois clarinetes e dois oboés e Handel compos uma abertura para dois clarinetes e corno di caccia na mesma decada. Karl Stamitz e Georg Fuchs compuseram concertos para integrantes da famosa Orquestra de Manheim na década de 1780. Esses concertos demonstravam a grande facilidade com que os executantes podiam passar do registro grave ao agudo, porém a afinação e progressões cromáticas eram ainda grandes desafios. Durante esse período foi significante a experimentação por parte de luthiers no tubo e furos do clarinete com o objetivo de superar esses problemas.
Em finais do século 17, o clarinete sofreu uma evolução com a introdução de novas chaves e alterações ao nível do diâmetro e posições dos orifício. Ivan Muller (Alemanha) desenvolveu nesta fase o clarinete de 13 chaves cuja popularidade se manteve até finais do séc. XIX.
Entre 1839 e 1843, Joachim Klosé e Theobald Buffet adaptaram ao clarinete o sistema de colocação de dedos da flauta, chamado Boehm. Apesar deste ser o sistema habitualmente utilizado hoje em dia, subsistem ainda outros sistemas, como é o caso dos sistema “Albert” e “Oehler” (usados sobretudo na Alemanha).
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