Na música clássica, o piano é um instrumento quase onipresente - para satisfação de uns e irritação de outros. E no jazz não é diferente. Isso se dá mais ou menos pela mesma razão que na música clássica: o piano (como os instrumentos de teclado de modo geral) é o instrumento que possui a maior capacidade de tocar múltiplas linhas simultaneamente. Essa onipresença do piano se dá a despeito de o trompete e o sax estarem, no inconsciente coletivo, talvez mais fortemente associados ao jazz do que o piano. O piano sempre se beneficiou de um fluxo constante de novos talentos, em todos os períodos do jazz, desde o autoproclamado "inventor" do jazz, Jelly Roll Morton, até os vanguardistas radicais como Cecil Taylor e os versáteis virtuoses modernos como Chick Corea.
O uso do piano no jazz sofreu uma evolução ao longo dos anos: tornou-se elétrico no hard bop e no jazz-rock, transformou-se em sintetizador no fusion, e mais recentemente em sequenciador digital. Na atualidade, volta a ser acústico, o que não impede necessariamente uma convivência pacífica com seus parentes ligados à tomada. Uma vez que o piano esteve presente em todas, tentar contar a história do piano no jazz seria como tentar contar a história do próprio jazz.
(V.A. Bezerra, 2001)
O uso do piano no jazz sofreu uma evolução ao longo dos anos: tornou-se elétrico no hard bop e no jazz-rock, transformou-se em sintetizador no fusion, e mais recentemente em sequenciador digital. Na atualidade, volta a ser acústico, o que não impede necessariamente uma convivência pacífica com seus parentes ligados à tomada. Uma vez que o piano esteve presente em todas, tentar contar a história do piano no jazz seria como tentar contar a história do próprio jazz.
(V.A. Bezerra, 2001)
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