Vou falar do aspecto que considero um dos mais importantes da técnica
do clarinete: a sonoridade. Geralmente essa faceta da técnica é negligenciada pelos métodos do instrumento – por se tratar de um assunto subjetivo – e até mesmo professores renomados evitam ensinar os pequenos detalhes que valem ouro e podem ajudar a melhorar o som no instrumento, por acharem “óbvio” ou não relevante. Quando digo sonoridade, me refiro a várias coisas, como timbre, emissão, controle de dinâmica e projeção do som.
Basta um nota longa para sabermos a qualidade do clarinetista, independente da técnica que possui com os dedos. Começaremos pelo “óbvio”, pois esses conselhos podem não ser óbvios a todos.Vou tentar explicar de maneira simples como melhorar principalmente dois apectos que compõem o som na clarineta: timbre e a emissão. O primeiro passo para começar a trabalhar o som é possuir uma boa palheta e uma boa boquilha, pois sem o aparato necessário não há condições físicas para tal. O segundo passo, é o mais importante: a referência. Como é que pretendemos chegar a uma bonita sonoridade se não sabemos o que é? Existem muitas maneiras e estilos de se tocar, e cada uma delas pode aportar um timbre específico, sem dizer que cada solista tem sua sonoridade particular. Precisamos ouvir muitas gravações, ir a muitos concertos e shows, até formarmos um sólida referencia do timbre que nos agrada mais. Experimente imitar o timbre que gostaria de ter.
Um grande obstáculo para quem quer ter um bom timbre de clarineta é uma embocadura incorreta (foto 1 – errada). Deve-se esticar o queixo para baixo a fim de liberar o excesso de pele dos lábios inferiores em contato com a palheta (foto 2 – correta). Isso vai otimizar a vibração dela, fazendo o instrumento soar mais e com menos ar.
Outro impedimento é a pressão demasiada do lábios oprimindo a passagem
de ar na palheta, principalmente na tessitura aguda.
Se “guinchar” é porque está apertando demais com os lábios. Se o som não sair,
ou sair muito fraco é porque está faltando mais pressão de ar. Pratique em frente a um
espelho e procure notar bem se está conseguindo manter a embocadura esticada e sem
mexer enquanto troca de registro.
Outro grande segredo para ajudar a refinar o timbre é o ajuste das cavidades
internas da boca. Observe que além da embocadura, o espaço das cavidades internas da
boca e garganta influenciam no som. Esses espaços são como se fossem a própria
continuação do instrumento e podem modificar o timbre e a afinação. Como a clarineta
possui uma grande tessitura, é necessário que se façam ajustes.
do clarinete: a sonoridade. Geralmente essa faceta da técnica é negligenciada pelos métodos do instrumento – por se tratar de um assunto subjetivo – e até mesmo professores renomados evitam ensinar os pequenos detalhes que valem ouro e podem ajudar a melhorar o som no instrumento, por acharem “óbvio” ou não relevante. Quando digo sonoridade, me refiro a várias coisas, como timbre, emissão, controle de dinâmica e projeção do som.
Basta um nota longa para sabermos a qualidade do clarinetista, independente da técnica que possui com os dedos. Começaremos pelo “óbvio”, pois esses conselhos podem não ser óbvios a todos.Vou tentar explicar de maneira simples como melhorar principalmente dois apectos que compõem o som na clarineta: timbre e a emissão. O primeiro passo para começar a trabalhar o som é possuir uma boa palheta e uma boa boquilha, pois sem o aparato necessário não há condições físicas para tal. O segundo passo, é o mais importante: a referência. Como é que pretendemos chegar a uma bonita sonoridade se não sabemos o que é? Existem muitas maneiras e estilos de se tocar, e cada uma delas pode aportar um timbre específico, sem dizer que cada solista tem sua sonoridade particular. Precisamos ouvir muitas gravações, ir a muitos concertos e shows, até formarmos um sólida referencia do timbre que nos agrada mais. Experimente imitar o timbre que gostaria de ter.
Um grande obstáculo para quem quer ter um bom timbre de clarineta é uma embocadura incorreta (foto 1 – errada). Deve-se esticar o queixo para baixo a fim de liberar o excesso de pele dos lábios inferiores em contato com a palheta (foto 2 – correta). Isso vai otimizar a vibração dela, fazendo o instrumento soar mais e com menos ar.
Outro impedimento é a pressão demasiada do lábios oprimindo a passagem
de ar na palheta, principalmente na tessitura aguda.
Se “guinchar” é porque está apertando demais com os lábios. Se o som não sair,
ou sair muito fraco é porque está faltando mais pressão de ar. Pratique em frente a um
espelho e procure notar bem se está conseguindo manter a embocadura esticada e sem
mexer enquanto troca de registro.
Outro grande segredo para ajudar a refinar o timbre é o ajuste das cavidades
internas da boca. Observe que além da embocadura, o espaço das cavidades internas da
boca e garganta influenciam no som. Esses espaços são como se fossem a própria
continuação do instrumento e podem modificar o timbre e a afinação. Como a clarineta
possui uma grande tessitura, é necessário que se façam ajustes.
0 comentários:
Postar um comentário